segunda-feira, 13 de abril de 2009

Códigos e Alianças

Sempre achei tricô um porre. Quando meus netos nasceram, eu já sabia os códigos da Hermes e da Quatro Estações de cabeça. Nunca veio um só conjuntinho de cor diferente ou número menor. Desde nova achava cabelo grisalho um pavor e aderi ao acaju antes do baile de debutante. Nunca gostei dessa tradição de duas alianças após a viuvez. Quando meu primeiro marido morreu, transformei a aliança em um brinco – ela era fina e só deu para um. Dois dias após a morte do segundo, fiz o outro brinco e com o ouro que sobrou um pingente de coração trancado. Pena que não deu para fazer a chavinha.

Um comentário:

Marcella Sarubi disse...

nossa! isso aqui ta bom demais.