terça-feira, 28 de julho de 2009

RUA DOS INVÁLIDOS

Da minha janela vejo uma árvore seca. Prédios altos sendo vagarosamente iluminados. Chove. Um vento muito forte deforma todos os guarda-chuvas e sombrinhas que o desafiam. À esquerda, um prédio antigo transbordando sofrimento no lodo de sua pintura. À direita, a dor a cada visita morta que chega. Abaixo álcool e sujeira mesclados com a felicidade de um gol. De frente, uma árvore seca. Sem folhas, apenas galhos. Assiste a tudo aquilo sabendo que no final todos ficaram como ela.